sábado, 29 de janeiro de 2011

Fábula da antiga China: O cego e o coxo


Na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM apreciamos na abertura do programa a fábula: O cego e o coxo, retirado do livro: Fábulas y relatos de la antigua China.


EL CIEGO Y EL COJO



CIERTO PAÍS FUE INVADIDO POR EL ENEMIGO. CUANDO UN COJO SE LO COMUNICÓ A UN CIEGO, ÉSTE SE CARGÓ AL COJO A SUS ESPALDAS Y ESCAPARON JUNTOS. LO HICIERON APROVECHANDO LO MEAJOE DE CADA UNO.



Certo país foi ivadido pelo inimigo.
Quando o coxo disse ao cego, este se agarrrou em suas costa e escaparam juntos. Eles fizeram isso, aproveitando o melhor de cada um.


Tradução de Celeste Martinez




BG: Vestido longo


Na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz Am apreciamos o BG: Vestido longo na interpretação de Arismar do Espirito Santo, músico e multiinstrumentista brasileiro completo. Toca: contrabaixo, guitarra, violão, piano e bateria, faz composições e arranjos harmônicos inusitáveis.

DICA DE LEITURA

Na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, oferecemos como dica de leitura o livro: Uma certa felicidade de Sonia Coutinho. A paisagem da maioria dos contos é Copacabana com seus encantos e magia. A autora nos aflora os desejos da mulher mais de 40, suas elucubrações, indecisões, inquietaçõee, etc. apesar do cenário ser essencialmente perfeito para as supostas necessidades psicologicas da personagem, nele também se percebe, embora sutilmente as incertezas, o distanciamento com que as pessoas envolvidas no seu dia a dia adquirem diante do outro- agente precurssor de sua vida e influenciador na vida de outras pessoas. Narrativa fluente, rica em detalhes. Vale visitar o livro: Uma certa felicidade de Sonia Coutinho.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

ESTÁ ACONTECENDO X

Professora Cláudia- UNEB- CAMPUS XV Valença-Bahia

A parceria feita pelo programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER com a Pizzaria OS MARTINEZ no incentivo a prática da leitura está dando certo. As pessoas que visitam a pizzaria estão curtindo uma boa leitura enquanto aguardam a deliciosa pizza de OS MARTINEZ. Falta você! Rua Quintino Bocaiúva, 57 centro, Valença, Bahia. Telefone: 75- 3641-9416


AS FAMÍLIAS SE ENCONTRAM NA PIZZARIA OS MARTINEZ

Mais uma vez o amigo Zé Lopes visita a pizzaria OS MARTINEZ acompanhado de sua esposa, filhos, genro e neta.

GANHADORA DA CAIXA DE CHOCOLATE NA 205° EDIÇÃO DO ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Gabriela Tavares foi a ganhadora da caixa de chocolate oferecimento do Maestro Domingos na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER.
Na fotografia: Gabiela Tavares, Celeste Martinez e a mãe de Gabriela

GANHADOR DA CAIXA DE CHOCOLATE NA 204° EDIÇÃO DO ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Jean Michel foi o ganhador da caixa de chocolate oferecida pela ouvinte-leitora Dinalva Guimarães
Na foto: Jean Michel com Celeste Martinez- apresentadora do programa ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER



FINALIZAÇÃO DA HISTÓRIA: A ÁRVORE QUE CANTA, O PÁSSARO QUE FALA E A FONTE QUE REJUVENESCE

Na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 23 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, finalizamos a contação da história: A árvore que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce de Maté. Este livro faz parte do Ponto de Leitura do ALACAZUM conquistado em edital no ano 2008, do governo federal.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desafio Musical



Na 205° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 26 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, oferecemos como desafio musical a música: Cálice do Chico Buarque e Gilberto Gil, na interpretação de Milton Nascimento e Chico Buarque.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

ESTÁ ACONTECENDO IX





Continua a magia da leitura nas instalações da pizzaria OS MARTINEZ. Rua Quintino Bocaiúva, 57 centro, Valença Bahia. Tel. 75- 3641-9416

Na 204° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 204° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM, apreciamos na abertura do programa o texto: Palavras de Celeste Martinez, contextualizando o tema referente a leitura do livro: A árvore que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce de Maté.

PALAVRAS

Muito além de um reino óptico onde as palavras são alimento para o sonho, existe alguém. E próximo a cada um de nós existe um desejo pronto a eclodir. Ponho-me frente ao reluzente vidro polido e ora é a mim que identifico noutras personagens indefinidos.


O mundo foi reduzido a uma janela que jamais se fechará e nem devolverá Alice de sua aventura.

Tentáculos de ilusão acaricia-nos por inteiro. Dia e noite. Noite e dia. E a primeira e única lição é não cerrar os olhos. Entregar-se!

Sim, muito além da relatividade - tempo e espaço - existe: " uma longa conversa sem fim, que deverá durar mil e uma noites".

Nesse idílio em que palavras tomam formas oníricas, em que palavras, são lavras do idelével após pronunciadas... Aí neste reduto, não-identificado, perceptível apenas aos imperativos, forjam-se ILÍADAS E ODISSÉIAS. Mata-se o Minotauro. Liberta-se Helena. E Ulisses mais uma vez retorna para sua Penélope.

Não conheço os teus olhos, nem qual cor eles reluzem ao fixar uma palavra minha em teu espelho de cristal. Ambos conhecemos a visualidade do sistema e sua maneira binária em decodificar palavras em signos.

Lá se vai um pensamento em busca de repouso. Pousa em tua lembrança e lá faz silenciosa morada por alguns segundos. Após voa. Junta-se a nuvens - inter-conexões-. Conexões e des-conexões. Entre uma conexão e outra.

E bebo o verbo que de tua boca transborda imperativamente: Faça! Vá! Fique! Prossiga! Deseje!

Deixo-os ficar por alguns segundos à margem de minha abstração. Dissolvo-os! Coagulo-os! Destilo-os pormenorizadamente através de minhas retinas e emfim deslumbro a figura paradísiaca do bem estar que só Sherazade é capaz de produzir em sua terapia da palavra.

Este é o espaço, além do reino óptico, onde me encontro. Janela escancarada para o INSTANTE.

Antes do antes. O Agora! O Já! A ação do verbo em transformar o beijo em mais uma palavra e a palavra em desejo.

Sim, muito além do reino da relatividade, existe " uma longa conversa sem fim que deverá durar mil e uma noites"



Celeste Martinez - escritora

A palavra mágica


Certa palavra dorme a sombra de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo
vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

As três irmãs

Na 204° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM, apreciamos a narrativa do livro: A árvores que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce. Segunda parte:


As três irmãs


Era uma vez, na antiga Pérsia, no país dos tapetes voadores e das mil maravilhas, um poderoso sultão que se sentia muito solitário. Ocupado em governar o reino e em cuidar de suas riquezas, ele havia deixado o tempo passar, esquecendo de se casar. Mas, com a idade chegando, ele começou a imaginar como seria bom ter uma companheira e filhos para alegrar o restante de seus dias.

Assim, decidiu disfarçar-se de vendedor de tapetes e percorrer os seus domínios em busca de uma esposa. Carregou duas mulas com mercadorias, montou no seu belo cavalo e começou a viagem. Um dia, ao atravessar uma região desolada e sentindo muita sede, ele aproximou-se de uma casa humilde para pedir um pouco de água fresca. Sem querer, ouviu atrás da porta a conversa de três irmãs que ali moravam.

A mais velha estava contando:

-Esta noite, sonhei que estava casada com o cozinheiro do palácio e que comia as mesmas delícias que servem ao sultão...

A segunda acrescentou:

-Pois eu sonhei que estava casada com o mordomo do sultão e que vestia belos trajes de seda, como os que usam no palácio...

- E você, irmãzinha, o que sonhou? - perguntaram á mais jovem.

-Sonhei que estava casada com um vendedor de tapetes e que tínhamos dois belos meninos e uma linda garotinha.

As mais velhas riram dela:

-Como você é boba, contenta-se com um simples vendedor de tapetes! Assim nunca melhorará de vida!

Curioso com aquela conversa, o sultão quis ver de perto as três moças e gritou do lado de fora:
-Tapetes, tapetes de lã de ovelha e de pêlo de camelo, os mais coloridos e os mais baratos, liiiiindos tapetes!

Atraídas pela voz do falso vendedor, as moças abriram a porta e convidaram a mostrar sua mercadoria.

Ao entrar na casa, o sultão ficou surpreso com a formosura das três donzelas, mas logo se encantou com a mais nova: seus olhos brilhavam como estrelas toda vez que ele olhava para ela.

Enquanto as irmãs mais velhas admiravam os belos tapetes estendidos no chão, a mais moça foi até o poço buscar água fresca. Encheu um copo com a bebida e, vermelha como uma rosa, ofereceu-o timidamente ao viajante.

Seduzido pela gentileza da moça, ele perguntou-lhe onde estavam seu pai e sua mãe. Com uma sombra de tristeza na voz, ela respondeu que haviam morrido já havia alguns anos. Comovido, o sultão decidiu tirar o disfarce e ofereceu a sua proteção ás três jovens.

Quando ele deixou cair o longo casaco negro de mercador revelando as brilhantes vestimentas reais bordadas de fios de ouro e pedras preciosas, as irmãs mais velhas largaram os tapetes e rapidamente se aproximaram dizendo:

- Mas que honra para nossa humilde casa, poderoso senhor! - e ajoelharam-se diante dele.
O sultão, então, disse:

- Enquanto estava parado diante de sua casa, ouvi sem querer os seus desejos e resolvi realizá-los - e continuou, olhando para as duas irmãs mais velhas: - Como queriam, uma se casará com o meu cozinheiro e a outra desposará o meu mordomo.

As duas pularam de alegria e beijaram os seus pés em agradecimento.

Mas a felicidade das duas logo desapareceu quando ouviram o que ele disse á irmã mais nova:
-E você, que queria casar com um vendedor de tapetes, aceitaria ser a minha sultana?

Sem conseguir falar de tanta surpresa, a jovem murmurou: - Sim!- e colocou sua mão na mão estendida do sultão. As mais velhas ficaram pasmas e quase engasgaram de tanta inveja.

Montado no seu cavalo e com a noiva na garupa, o sultão apaixonado saiu cavalgando em direção ao palácio, enquanto as duas cunhadas seguiam atrás, montadas nas mulas que carregavam os tapetes. Corroídas pelo ciúme, elas não se cansavam de reclamar da irmã caçula:
- Onde já se viu, nós, as mais velhas, seremos suas domésticas... Que será que ele enxergou nela? Deve ter sido algum feitiço, algum pó mágico que a fingida colocou na água que lhe ofereceu. Não fosse por isso, ele teria escolhido uma de nós!
Cegas de raiva e de vaidade, fizeram um pacto de vingança. Mas, temerosas do poder do cunhado, decidiram fingir que estavam muito felizes e agradecidas para que ninguém pudesse desconfiar dos seus planos...

Chegando ao palácio, as três irmãs logo se casaram, a mais velha com o cozinheiro, a do meio com o mordomo e a caçula com o sultão. Com o passar dos dias, a inveja e o desejo de vingança cresciam cada vez mais no coração das irmãs da jovem sultana. Assim, alguns meses depois, quando ela engravidou, as duas malvadas insistiram para serem as suas parteiras. A sultana, que gostava das irmãs e não desconfiava de nada, achou uma boa ideia e o sultão, querendo agradar a esposa, autorizou que assim fosse.

Entretanto, pouco tempo antes do nascimento, o sultão precisou viajar para resolver um assunto de Estado. Sua mulher, então, deu à luz a um lindo menino. Enquanto descansava, as irmãs embrulharam o seu filhinho num simples pedaço de pano e o jogaram num velho cesto que puseram nas águas do rio que passava nos fundos do palácio.
Voltaram com um filhote de macaquinho cuidadosamente vestido com as roupinhas do enxoval do principezinho e o entregaram sem uma palavra à pobre mãe. Esta, confusa, não sabia o que pensar nem o que dizer e, por sua vez, entregou o macaquinho ao marido, que acabava de voltar. Muito espantado, o sultão preferiu acreditar em algum fenômeno sobrenatural. Gostava muito da esposa e, ao vê-la tão aflita, resolveu aceitar o fato.



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A árvore que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce de Maté

Na 204° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, desfrutamos da leitura do livro: A árvore que canta, o pássaro que fala e a fonte que rejuvenesce de Maté.


Há muito, muito tempo, no antigo reino da Pérsia, vivia um sultão chamado Chahriyar. Ele havia acabado de se casar. A princípio, tudo corria bem, apesar de o sultão passar muito tempo longe do palácio, guerreando ou caçando com seus amigos. Mas, um belo dia, sua jovem e linda sultana cansou-se de tanto esperar por ele e acabou fugindo com um dos ministros.

Chahriyar, então, enlouqueceu de dor e de raiva. Sentia-se humilhado. Decidiu vingar-se e decretou que a cada dia se casaria com uma moça, passaria a noite de núpcias com ela e no dia seguinte a infeliz teria a cabeça cortada, para não ter chance de pensar em trair o sultão.

As moças da Pérsia ficaram apavoradas e muitas foram se esconder em grutas e cavernas para escapar da vista do cruel monarca.

A filha do primeiro-ministro, a jovem Sherazade, entretanto, disse ao pai que queria se casar com o sultão. O pai bem que tentou fazê-la mudar de ideia, mas Sherazade, além de muito charmosa, era bastante decidida. Disse ao pai que se acalmasse, pois tudo ia dar certo: ela tinha um plano para salvar as moças do reino e seria sultana por um bom tempo. O pai teve de ceder.

Chahriyar, então, desposou Sherazade, com toda a pompa real. Após o banquete, no final do dia, os dois retiraram-se para os seus aposentos. O pai da moça chorava, desesperado, achando que, na manhã seguinte, o carrasco lhe entregaria a cabeça da filha numa bandeja de ouro.
No magnífico quarto real, todo iluminado pela lua cheia, Sherazade tomou coragem e assim se dirigiu ao sultão:

- Dizem que foi numa noite de lua cheia como esta que o jovem Aladim encontrou a lâmpada mágica.

Curioso, o sultão quis saber quem era esse tal de Aladim e por que a lâmpada era mágica. E Sherazade começou a contar-lhe as aventuras de Aladim e do gẽnio que havia na lâmpada.
Chegou o amanhecer, e com ele o carrasco. Como o sultana ainda não tinha terminado de contar a história, o sultão ordenou ao carrasco que voltasse só na manhã seguinte. O dia foi passando. O sultão cuidava de seus assuntos e Sherazade reconfortava o velho pai. Quando a noite chegou, o sultão quis ouvir o final das aventuras de Aladim, mas Sherazade começou a explicar por que o gênio havia sido condenado a morar naquela lâmpada.

Quando amanheceu, a história do gênio não estava nem pela metade e mais uma vez o carrasco foi mandado embora. Assim, durante mais de trezentas noites, Sherazade contou tudo o que sabia sobre Aladim. Quando finalmente acabou, pouco antes do nascer do sol, a esperta contadora de histórias assim falou ao sultão:

- Dizem que as viagens do marinheiro Simbad são mil vezes mais extraordinárias que as aventuras de Aladim.

Chahriyar, então quis saber quem era Simbad e aonde as suas viagens o haviam levado...
E assim, o tempo foi passando, noite após noite, histórias após histórias. Após as maravilhosas histórias de Aladim, de Simbad, de Ali Babá e de muitos outros personagens, a sultana da Pérsia ofereceu a Chahriyar uma preciosa história de amor:


A ÁRVORE QUE CANTA, O PÁSSARO QUE FALA E A FONTE QUE REJUVENESCE.

Morre a escritora argentina María ELena Walsh


María Elena Walsh en el Instituto Montoja (1991)


Na 204° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM informamos sobre o falecimento da grande escritora argentina María ELena Walsh.

A escritora e compositora argentina María Elena Walsh faleceu nesta segunda-feira (10) em Buenos Aires, aos 80 anos. Segundo a imprensa local, ela enfrentava uma doença havia um longo período.

A escritora, que nos últimos meses tinha reduzido ao mínimo suas aparições públicas, ganhou o reconhecimento internacional pela criação de personagens infantis como Manuelita La Tortuga.

Nascida em Buenos Aires, em 1930, publicou seu primeiro poema aos 15 anos e seu primeiro livro, "Outono Imperdoável", aos 17.

María Elena escreveu mais de 40 livros infantis e compôs canções que foram interpretados por alguns dos mais populares cantores ibero-americanos, como Mercedes Sosa e Joan Manuel Serrat.

Na década de 50, se exilou em Paris com sua compatriota Leda Valladares, com quem formou o duo Leda e María, e gravou o disco "Le chant du monde" ("O canto do mundo", em tradução livre).

Durante seus quatro anos na capital francesa, a escritora começou a produzir poemas e contos para crianças, um trabalho que a transformou em uma conhecida figura da literatura infantil na América Latina.

Entre as décadas de 60 e 70, publicou a maior parte de seus livros infantis. Em 1985 foi nomeada Cidadã Ilustre da Cidade de Buenos Aires e, em 1990, Doutor Honoris Causa da Universidade Nacional de Córdoba e Personalidade Ilustre da Província de Buenos Aires.

Fonte: G1

LA TORTUGA MANUELITA


Na 204° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM homenageamos a escritora argentina María Elena Walsh, falecida neste dia 10 de janeiro de 2011. Escutamos a canção: La tortuga Manuelita escrita por ela.


LA TORTUGA MANUELITA

Maria Elena Walsh


Manuelita vivía en Pehuajo
pero un día se marchó.
Nadie supo bien por qué
a París ella se fue
un poquito caminando
y otro poquitito a pie.

Manuelita, Manuelita,
Manuelita dónde vas
con tu traje de malaquita
y tu paso tan audaz.

Manuelita una vez se enamoró
de un tortugo que pasó.
Dijo: ¿Qué podré yo hacer?
Vieja no me va a querer.
En Europa y con paciencia
me podrán embellecer.

En la tintorería de París
la pintaron con barniz.
La plancharon en francés
del derecho y del revés.
Le pusieron peluquita
y botines en los pies.

Tantos años tardó
en cruzar el mar
que allí se volvió a arrugar
y por eso regresó
vieja como se marchó
a buscar a su tortugo
que la espera en Pehuajo

Desafio Musical: Opinião, com Nara Leão

Na 204° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, que foi ao ar no dia 16 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM, oferecemos como desafio musical, a música: Opinião na interpretação de Nara Leão.


Samba (1964)
Composição : Zé Keti
Interpretação : Nara Leão

Música composta em 1964 para peça teatral homônima com Zé Keti, Nara Leão e João do Vale. O sucesso da peça foi tão grande, que ainda deu origem ao nome do LP de Nara Leão, a um jornal, a um teatro e ao próprio grupo que encenou a peça. A música e a peça foram compostas como desafio às autoridades que desejavam remover as favelas do Rio de Janeiro. O samba foi utilizado como grito de contestação ao regime ditatorial da época.
O cantor e compositor Zé Keti, nome artístico de José Flores de Jesus, nasceu em 16/9/1921 no bairro de Inhaúma, Rio de Janeiro, RJ. Sua mãe quando voltava do trabalho perguntava sempre pelo garoto "O Zé ficou quietinho ?" e como ele sempre ficava quieto passou a ser Zé Quieto e depois Zé Kéti. Gostando de música desde menino, passou a frequentar o famoso Café Nice em 1939, levado pelo compositor Luiz Soberano. Conheceu aí os mais importantes cantores e compositores. Em 1943 compôs sua primeira música de carnaval "Se o feio doesse". Em 1946 teve sua primeira música gravada "Tio Sam no samba" em parceria com Felisberto Martins. Em 1955 sua composição "A voz do morro" gravada por Jorge Goulart fez parte da trilha sonora do filme "Rio 40 graus" de Nelson Pereira dos Santos, onde Zé Kéti fez uma ponta como ator e a música tornou-se grande sucesso nacional. Em 1959 Germano Matias gravou com muito sucesso "Malvadeza Durão", música regravada posteriormente por Elizeth Cardoso. Teve várias músicas incluídas em trilhas sonoras de vários filmes brasileiros. Em 1964 ao lado de Nara Leão e João do Vale participou do famoso Show Opinião, um dos primeiros espetáculos a se rebelar contra o regime militar. Em 1965 lançou "Acender as velas" considerada sua melhor composição. Idealizou e participou do famoso conjunto A Voz do Morro com Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaquinho, José da Cruz, Oscar Bigode e Nelson Sargento. Zé Kéti foi compositor de cerca de duzentas músicas, sendo as mais famosas "A voz do morro", "Máscara negra", "Malvadeza Durão", "Nega Dina", "Acender as velas" e outras. Em 1998 recebeu o Prêmio Shell pelo conjunto de sua obra. Faleceu em 14/11/1999 no Rio de Janeiro.
Nara Lofego Leão nasceu em Vitória ES, em 19/1/1942. Com um ano de idade mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Por ser muito ligada à música, abriu seu apartamento na Avenida Atlântica em Copacabana aos músicos do movimento Bossa Nova, no final dos anos 50 a meados dos 60 e tornou-se uma espécie de MUSA da bossa nova. Seu início de carreira profissional foi em 1963 integrando o elenco do musical "Pobre menina rica" de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra. Nesse mesmo ano participou da trilha sonora do filme "Ganga Zumba rei dos Palmares" de Cacá Diegues, com quem viria a se casar mais tarde. Em 1964 gravou seu primeiro LP "Nara" com músicas de bossa nova e de representantes do "samba de morro". Segundo o musicólogo Ricardo Cravo Albin, Nara Leão "foi muito mais que musa da bossa nova. Nara não apenas institucionalizou os compositores da bossa nova na sua fase mais eloquente, como foi muito mais longe, pois teve a sensibilidade de abraçar os ideais de justiça social apregoados pelo CPC Centro Popular de Cultura da UNE União Nacional dos Estudantes e pelo Cinema Novo bem como ouvir e deixar-se encantar pela magia dos poetas do morro". Nara teve uma carreira brilhante e terá seu nome para sempre marcado na história da MPB. Faleceu precocemente em 7/6/1989 no Rio de Janeiro.


Retirado do site:http://www.paixaoeromance.com/60decada/opiniao/h_opiniao.htm

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO LARISSA!

A bela Larissa e a representação artística (a torta) desta conquista de mais um ano de vida!

Larissa, a família e amigos!

Ontem, (16 de janeiro de 2011), conquistou mais um ano de vida, a jovem Larissa. Para brindar este belo momento, a família foi comemorar na Pizzaria OS MARTINEZ (Rua Quintino Bocaiúva, 57, centro, Valença-BA. Tel: 75- 3641-9416. Na foto, Celeste Martinez (idealizadora, produtora e apresentadora do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER e também uma das sócias da Pizzaria OS MARTINEZ juntamente com a aniversariante Larissa ). Larissa, te desejamos muita Saúde, Paz, Felicidade e Prosperidade!



FELIZ ANIVERSÁRIO THYERRE!


A juventude sabe o que é bom e belo e estão optando em festejar a passagem de seu aniversário na pizzaria OS MARTINEZ. Este foi o momento de Thyerre.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Na 203° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER


Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, apreciamos na abertura do programa o belíssimo poema: Ofertas de Aninha (aos moços) de Cora Coralina.


Eu sou aquela mulher
a quem o tempo
muito ensinou.
Ensinou a amar a vida
não desistir da luta
Recomeçar na derrota.
Renunciar a palavras e pensamentos negativos.
Acreditar nos valores humanos.
Ser otimista.
Creio numa força imanente
que vai ligando a família humana
numa corrente luminosa de fraternidade universal.
Creio na solidariedade humana
creio na superação dos erros
e angústias do presente.
Acredito nos moços.
Exalto sua confiança,
generosidade e idealismo.
Creio nos milagres da ciência
e na descoberta de uma profilaxia futura dos erros e violências do presente.
Aprendi que mais vale lutar
do que recolher dinheiro fácil.
Antes acreditar
do que duvidar.


BG Mestres da Guitarrada


O BG deste domingo, dia 09 de janeiro de 2011, 203° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, programa dominical ( 9 às 12 h) transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, contou com a colaboração de Gugui Martinez, na seleção musical. Escutamos:

1- Banda de Boca
2- Lulu Santos
3- Beth Carvalho
4- Mariana Aydar
5- Baiana System
6- Os Mestres da Guitarrada
7-Paulinho Moska



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O dia e a noite

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, apreciamos a história: O dia e a noite de tradição judaica, retirado do livro: O homem que contava histórias de Rosane Pamplona e Sônia Magalhães.


Alguém perguntou a um mestre:

-Mestre, como saber o exato momento em que a noite termina e o dia começa?

O mestre dirigiu-s a seus discípulos, perguntando se algum deles gostaria de responder à pergunta.

-É quando, ao nascer da aurora, já se consegue distinguir uma macieira de uma pereira - disse um deles.

-Não, meu caro - retorquiu o mestre. - Não é isso.

-Então, é quando já conseguimos reconhecer um cavalo ao longe, na estrada - arriscou outro discípulo.

- Também não é isso - repetiu o mestre.

-Eu sei - afirmou outro. É quando conseguimos distinguir um fio de cabelo branco de um fio de cabelo preto.

-Nada disso - tornou a dizer o mestre.

-Então, quando? - indagaram todos, curiosos.

- É quando olhamos qualquer ser humano e o reconhecemos como nosso irmão. Nesse momento, não importa que horas sejam, podemos ter certeza de que a noite terminou.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESTÁ ACONTECENDO VIII








Nestas férias não se esqueça do livro e também não se esqueça de visitar o mais novo espaço gastronômico e cultural da cidade de Valença Ba, OS MARTINEZ, pizzas e empanadas. Rua Quintino Bocaiúva, 57 Centro. Tel: 75- 3641 -9416


Remédio Infalível - Conto Indiano

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 Khz AM apreciamos o conto de origem indiana, intitulado:


Remédio Infalível


Era uma vez um homem que vivia se queixando de dores. Tinha dores nas costas, nas pernas, nos pés, nos ombros. Já havia consultado todos os médicos de sua cidade e tomado muitos remédios, mas nada adiantava. Por isso, vivia deitado o dia todo numa rede, e a mulher e os filhos tinham que trabalhar muito para ajudá-lo.
Um dia, um velho sábio tomou conhecimento das incuráveis doenças do homem e disse que conhecia um remédio muito eficaz.
-São as castanhas de ouro, escondidas há muitos séculos à sombra da castanheira gigante que fica no alto daquela montanha- explicou ao homem. - Mas só você pode achá-las e desenterrá-las. Elas são infalíveis para o seu tipo de doença - assegurou-lhe o sábio.
Ouvindo falar em ouro, o homem logo se animou e, carregando uma pá, foi às escondidas procurar as castanhas. Cavou e cavou, porém nada encontrou. Desgostoso, foi ter com o velho, reclamando de haver sido enganado.
- Enganado, como? - perguntou o sábio. - Você não foi andando até lá? Não carregou nas costas uma pá? Não subiu uma alta montanha? Não cavou e cavou?
- Sim - respondeu ele. - Fiz tudo isso mesmo. E daí?
- Daí, meu filho, quem pode fazer tudo isso é porque está curado ou nunca teve qualquer doença. Pare de se queixar e comece a trabalhar hoje mesmo, se quiser um dia ter verdadeiramente castanhas de ouro.




Mariana Aydar


Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM apreciamos a música: Preguiça na interpretação de Mariana Aydar contextualizando o texto: Remédio infalível um conto indiano.

Hora do Samba

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 khz AM oferecemos como apreciação musical no quadro denominado: A hora do Samba, uma performance do grupo vocal brasileiro da bahia, Banda de Boca, formado em 1999. Começou como sexteto e a partir de 2005 definiu-se como quinteto. Os integrantes são: Hiran Monteiro, Neto Moura, Poliana Monteiro, Arno Hübner e Fábio Eça.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Desafio Musical

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, oferecemos como desafio musical, a música: Clube do Samba na interpretação de João Nogueira.

Melhor e viver cantando
As coisas do coração
É por isso que eu vivo no clube do samba
Com essa gente bamba eu me amarro de montão
É por isso que eu vivo no clube do samba
Com essa gente bamba eu me amarro de montão

Tem gente de madureira de vila isabel e do meier também
O pessoal da mangueira, Leblom, ipanema e da vila vintém
Uma morena bacana de Copacabana me disse João
Eu passo toda semana com o clube do samba no meu coração

A dona Ivone Lara me disse que a clara esta muito bem
E que o novo trabalho da Beth Carvalho não da pra ninguém
Vejam vocês Alcione e Roberto Ribeiro enfrentaram uma fila
Foram comprar o ingresso para assistir ao show do Martinho da Vila

Olha tia Clementina parece menina sempre a deputar
Vive cantando pagode e saracutiando pra la e pra cá
Chico Buarque de Holanda tá tirando onda não quer trabalhar
Vive batendo uma bola e tocando viola de papo pro ar mas sabe viver



La tortuga y el leopardo

Mientras el abuelo Ussumane fumaba su pipa, los chicos hablaban sobre el cazador que había pasado por la aldea esa maãna.

Lo que más les había impresionado era la cantidad de amuletos que el cazador llevaba alrededor de su cuerpo y su escopeta.

- Cuando crezca voy a ser cazador - dijo Malafi.

- Para eso- interrumpió su abuelo - hace falta aprender mucho. El cazador tiene que conocer, entre otras cosas: los hábitos de los animales y las horas en que salen a comer y beber; además, debe saber construir trampas.

-Cont-anos un cuento sobre trampas para animales - pidieron los chicos a coro. Y Ussumane no tardó en darles el gusto:

- Creo que el da la tortuga les vas a gustar. Presten atención:

La tortuga, distraída como siempre, volvía a sua cas retozando y deteniéndose a oler las flores silvestres. Pero ya era un poco tarde y, si no apuraba el paso, la noche iba a cubri con su oscuro manto todo el bosque antes de que llegara a su camita.

De repente sintió que el suelo se le iba para abajo inesplicablemente. Había caído en una trampa, un hoyo profundo cubierto con hojas de palmera que los cazadores de la aldea habían cavado en medio del sendero...

Gracias a sus gruesa caparazón la tortuga no se lastimó; pero, vómo haría para escapar de alli? Tenía que encontrar una solución antes del amanecer, porque si no, ay! iria a parar a la olla de los campesinos! Se la iban a comer en sopa!

Pensando en eso estaba cuando... zas! Un leopardo esbelto y ágil cayó en la misma trampa frente a ella, fina e lánguida.

La tortuga dio un salto y, fingiendo haber sido molestada en su refugio, con voz chillona de señorita inglesa, le reprochó:

-Qué hacés aqui? Qué maneras son esas de entrar a la casa de una dama? y sin invitación!
El leopardo la miraba atónito.

- No sabés que me molesta recibir visitas de noche? Salí de aqui, manchado, irrespetuoso, mal educado!

Esto último fue más de lo que un leopardo puede tolerar y, bufando por tanto atrevimiento, agarró a la tortuga y la arrojó fura de la trampa con todas sus fuerzas exclamando:
-Volá de aqui, vieja arrugada!

Que era exactamente lo que ella queria. Camino de su casa, chocha de la vida, la tortuga iba riéndose sola por haberse defendido tan bien del hombre y del leopardo.


Rogério Andrade Barbosa
Ilustraciones Ciça Fittipaldi
Bichos de África- leyenda y fábulas

Fábula Africana: A tartaruga e o Leopardo

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 09 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, apreciamos a fábula africana: A tartaruga e o Leopardo de Rogério Andrade Barbosa e ilustração de Ciça FIttipaldi, edição espanhol e traduzida para o português por Celeste Martinez.

Enquanto o avó Ussumane fumava seu cachimbo, as crianças falavam sobre o caçador que havia passado pela aldeia naquela manhã. O que mais lhe havia impressionado era a quantidade de amuletos que o caçador levava ao redor do corpo e sua espingarda.

- Quando cresça, serei caçador- disse Malafi.

- Para isso - interrompeu seu avó - precisa aprender muito- o caçador tem que conhecer entre muitas coisas, os hábitos dos animais e as horas que saem para comer e beber, além de saber construir armadilhas.

- Nos conte uma história sobre armadilhas para animais - pediram as crianças em coro. E Ussumane não tardou em alegra-los.

- Creio que a história da tartaruga vocês vão gostar. Preste atenção.

A tartaruga distraída como sempre, voltava para casa, observando e parando para colher flores silvestres. Acontece que era um pouco tarde e se não se apressasse, a noite iria cobrir com seu obscuro manto todo o bosque antes que ela chegasse a sua habitação.

De repente sentiu que o solo se abria inexplicavelmente. Havia caido em uma armadilha, um poço profundo coberto com folhas de palmeiras que os caçadores da aldeia haviam cavado no meio da mata.

Graças a sua couraça a tartaruga não se machucou. Mas como faria para escapar dali? Tinha que encontrar uma solução antes do amanhecer porque se não, ai! Iria parar nas mãos dos caçadores. Eles iriam come-la em sopa!

Estava pensando quando zas! Um leopardo esbelto e ágil caiu na mesma armadilha, bem em frente a ela, fina e lânguida. A tartaruga deu um salto e fingindo ter sido incomodada em sua casa com voz parecida a senhora inglesa, disse:

- Que fazes aqui? Isso são maneiras de entra em minha residência e sem ser convidado?
O leopardo olhava para ela atônito.

-Não sabes que me incomoda receber visitas a estas horas da noite? Saia daqui, desrespeitoso e mal educado!

A última palavra foi suficiente para que o leopardo não aguentasse e bufando de tanto atrevimento, agarrou a tartaruga e a arremessou para fora da armadilha com toda a sua força, exclamando:

- Saía você, velha enrugada!

Era exatamente isso que ela queria. A caminho de casa, satisfeita da vida, a tartaruga ria, porque havia se livrado do homem e do leopardo.



domingo, 9 de janeiro de 2011

A palavra mágica (tradição persa)

Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 khz AM, apreciamos a leitura do texto: A palavra mágica (de tradição persa) retirado do livro: O contador de Histórias de Rosane Pamplona e Sônia Magalhães. Este livro faz parto do Ponto de Leitura do Alacazum conquistado no edital de 2008 do governo federal.



Há muitos e muitos anos, um poderoso mago resolveu empreender uma longa viagem. Antes de partir, encerrou seu fabuloso tesouro numa gruta que ficava à beira de um rio. Pronunciando uma fórmula mágica, fechou a gruta e partiu sossegado, pois sabia que só determinada palavra secreta teria o poder de abrir a gruta por alguns minutos.
Os anos se passaram. Não se sabe o que aconteceu, o que se sabe é que o feiticeiro nunca mais voltou. O tesouro fabuloso tornou-se uma lenda, porém ninguém tinha ideia do exato lugar em que fora escondido, e muito menos da palavra mágica que o revelaria.
Um dia, dois viajantes que por ali passavam escolheram justamente aquele local para descansar. Sentaram-se á beira do rio, sem se importar com a gruta às suas costas.
Dali a pouco, começaram a discutir a propósito de um camelo.
- Esse camelo que você comprou- disse um deles- é tão maravilhoso que devia chamá-l0 de El- Djohar, a pérola.
- Não. - discordou o outro. - Prefiro um nome mais comum. Que tal Jaba?
- Que absurdo! Esse nome não é digno dele. Procure m mais sonoro, como Kalahab.
- Difícil demais. Talvez o chame de Mossul, o que acha?
E assim ficaram a discutir por longo tempo.
No decorrer da discussão, perceberam que uma multidão de viajantes se aglomerava na outra margem do rio, gritando e acenando para eles. Mas a distância e o barulho da correnteza impediam que ouvissem o que a multidão dizia.
- Engraçado - disse um dos viajantes. - O que será que essa gente está tentando dizer? Decerto querem atravessar o rio, mas não conseguem.
E, arrumando suas coisas, os dois partiram, para nunca mais voltar.
Jamais desconfiaram que as pessoas do outro lado do rio, estavam tentando mostrar-lhes que uma das palavras que eles haviam pronunciado casualmente abrira por alguns momentos a gruta, revelando aos que a olhavam o fabuloso tesouro. Que continua lá, encerrado.

Palavras



Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de janeiro 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, apreciamos a música: Palavras na interpretação da banda Titãs contextualizando o texto: A palavra mágica, lenda de tradição persa.

Palavras
Titãs
Composição: Marcelo Fromer / Sérgio Brito

Palavras não são más
Palavras não são quentes
Palavras são iguais
Sendo diferentes
Palavras não são frias
Palavras não são boas
Os números pra os dias
E os nomes pra as pessoas
Palavra eu preciso
Preciso com urgência
Palavras que se usem
em caso de emergência
Dizer o que se sente
Cumprir uma sentença
Palavras que se diz
Se diz e não se pensa
Palavras não têm cor
Palavras não têm culpa
Palavras de amor
Pra pedir desculpas
Palavras doentias
Páginas rasgadas
Palavras não se curam
Certas ou erradas
Palavras são sombras
As sombras viram jogos
Palavras pra brincar
Brinquedos quebram logo
Palavras pra esquecer
Versos que repito
Palavras pra dizer
De novo o que foi dito
Todas as folhas em branco
Todos os livros fechados
Tudo com todas as letras
Nada de novo debaixo do sol


Quadro: A hora do Brinde!


Na 203° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 9 de janeiro de 2011, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 Khz AM, retornamos o quadro: A hora do Brinde, em que fornecemos informações a respeito da água ao mesmo tempo em que incentivamos o consumo diário para o maior desempenho do corpo. Segue informações retirada do livro: A Água de José Galizia Tundisi e Takako Matsumura Tundisi.

A Água no planeta Terra

A Água é uma substância essencial à vida. É encontrada na Terra sob as formas sólida, líquida e gasosa. Noventa e oito por cento da água neste planeta encontra-se nos oceanos ( aproximadamente 109 mil km3 de água). Águas doces, que constituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâneas são relativamente escassas. Essa águas doces nos continentes são a fonte que produz alimentos e colheitas, mantém a biodiversidade e os ciclos de nutrientes, e mantém também as atividades humanas. Sem água de qualidade adequada, o desenvolvimento econômico-social e a qualidade da vida da população humana ficam comprometidos. As fontes de água doce, superficiais ou subterrâneas, têm sofrido, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de atividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias, urbanização acelerada, usos intensivos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura constante de um estado a outro, renova as quantidades de água e também a sua qualidade. Entretanto, esta água que passa do estado líquido para o gasoso, e também se acumula no estado sólido (gelo) nas calotas polares, não é infinita. O ciclo renova a quantidade de vapor d' água na atmosfera e a quantidade da água líquida, periodicamente, mas é sempre a mesma quantidade de água que é renovada.

sábado, 8 de janeiro de 2011

ALÉXIA, que fruta é essa?



Esta semana, recebi de presente a fruta acima fotografada. Presente da ouvinte-leitora Nilda Barbosa que vive na região do Orobó. Segundo a Nilda, esta fruta se chama Aléxia. Fui buscar no deus Google e encontrei apenas um forúm de debate (duvidoso) mas com link para pesquisa na enciclopédia eletrônica Wkipédia (também duvidosa). Entretanto segundo esta fonte de informação, as descrições coincidem com a fruta que ganhei de presente e degustei juntamente com os amigos da Contabilidade Porto e Lopes. Nilda Barbosa, muito obrigada pelo saboroso presente. É uma mistura exótica de morango, uva e aparentemente lembra o urucum. Mais ainda, segundo a Wikipédia o nome não é Aléxia e sim Lichia.


Segue link para averiguação:http://pt.wikpedia.org/wiki/lichia



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

ESTÁ ACONTECENDO VII


" Os Candangos" visitam a pizzaria OS MARTINEZ





Celeste Martinez presenteando o Livro: Rio de Letras- ( Antologia de escritores da cidade de Valença-BA, no qual ela se insere com contos e crônicas) ao garoto Marcos Eduardo (vive em Brasília DF).











Continua o entusiasmo pela leitura nas instalações da pizzaria OS MARTINEZ. Visite-nos! Rua Quintino Bocaiúva, 57, centro, Valença-BA, tel: 75- 3641-9416

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

6 de janeiro: HOJE É O DIA DE SANTO REIS!


Reis Magos
Escultura do artista Horacio Martinez, disposta na Praça da República na cidade de Valença- BA

A Festa do Santo Rei

Composição: Márcio Leonardo

Interpretação musical: Tim Maia

Hoje é o dia de Santo Reis

Anda meio esquecido

Mas é o dia da festa

De Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis

Anda meio esquisito

Mas é o dia da festa

De Santo Reis...
Eles chegam tocando

Sanfona e violão

Os pandeiros de fita

Carregam sempre na mão

Eles vão levando

Levando o que pode

Se deixar com eles

Eles levam até os bodes...
É os bodes da gente

É os bodes, mééé

É os bodes da gente

É os bodes, mééé...
Hoje é o dia de Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis

Hoje é o dia, hié! hié!

De Santo Reis

Hoje é o dia de Santo Reis



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Feliz Aniversário Sr. ZÉ LOPES!!!


Quem conquistou mais um ano de vida, (ontem, dia 04 de janeiro) foi o amigo Zé Lopes (Contabilidade Porto e Lopes) e para brindar este momento, foi degustar a saborosa pizza de OS MARTINEZ (rua Quintino Bocaiúva, 57, centro, Valença,BA- Tel: 75- 3641-9416) juntamente com sua esposa, a Sra. Ademildes. O ALACAZUM deseja muita SAÚDE, PAZ, FELICIDADE E PROSPERIDADE ao Sr. José Lopes e família. ALACAZUM PARA VOCÊ !





terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ESTÁ ACONTECENDO VI !




Quer saborear uma delicosa pizza? Quer desfrutar o prazer da leitura? Visite o espaço da Pizzaria OS MARTINEZ. Rua Quintino Bocaiúva, 57, centro, Valença, BA- Tel: 75- 3641- 9416