sábado, 31 de julho de 2010

Na 182° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos na abertura do programa a poesia do poeta valencianao Bira Lima.


Coração Manchado

Ah!
Quem me dera eu pudesse beber
Embriagar-me de tuas águas
Água doce/salgada
Alimentar-me do teu alimento- sem medo.
Mergulhar sobre tuas profundezas
Acalmar meus desejos
Banhar-me de tua cristalina
e tão salina água
Desconheço os irracionais sobreviventes
que somente exploram de ti
causadores do grande absintismo
que amarga o teu existir
Podres feito plásticos indestrutíveis
Sujos como os detritos canais
que desaguam sobre todo teu corpo
Mataram meu rio
Destruíram minhas contemplações
Choro contigo... meu RIO UNA,
paraíso encantador
Compartilhas comigo
toda tua dor.


Ubiraci Lima Oliveira, Bira Lima, como assina seus versos, é um jovem poeta nascido no dia 08/08/1970 no povoado de Corte de Pedra, município de Tancredo Neves, Bahia. Mora em Valença desde 1983, onde realizou o curso técnico de contabilidade. Aos dezessete anos de idade já exercia a função de redator da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Muncipal de Valença, Bira integra há 19 anos a equipe de contabilidade dessa mesma Prefeitura.

Este poema faz parte da II Antoligia de Escritores de Valença, organização Arazen Faz Galvão.

Dicas de Leitura



Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Tchau de Lygia Bojunga.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sonho Antigo

Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a poesia: Sonho Antigo de Ivanmar Batista de Queiroz (assina Ivanmar de Queiroz) nasceu na cidade de Valença Bahia, em 1956, filho de Ivan Araújo de Queiroz e Maria Batista de Queiroz. Desde a sua juventude escreve crônicas, poesias e letras musicais, participando ativamente de movimentos artísticos culturais e literários na sua cidade e em outros lugares da Bahia. Entre os anos de 1970 e 1980 ganha três festivais de música popular brasileira, um concurso de textos literários e, juntamente com outros artistas e poetas locais, organiza e realiza a I Semana de Artes de Valença. Paralelamente as suas atividades profissionais, a partir de 1970 até aos dias atuais envereda pelas atividades jornalísticas, sendo fundador, diretor, redator e editor de vários jornais em Valença e ocupando em dois governos deste municipio, a Assessoria de Imprensa e comunicação social. Em 1990 assume a cadeira de n° 37 da Academia de Letras do Recôncavo - ALER-, sendo o primeiro Valenciano a ingressar nessa entidade. O poema que apreciamos na edição n° 182 do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER faz parte da II Antologia de Escritores de Valença- Bahia, organização de Araken Vaz Galvão.



Sonho Antigo


Não me condeno porque sonho,
Atravesso o tempo sonhando
E vago
Em cada carruagem de fogo,
Em cada velho navio apodrecido
Que trago no peito
Arcabouço
Visionário da minha odisséia,
Clausuro desatino,
Delírio que me alheia da guerra.
Enquanto minha quimera torna,
Minha alma é uma fogueira medieval
E o meu coração
Um argonauta do céu.
Não sei onde estão os sonhos da minha infância
E da minha juventude,
Não importa onde guardo os meus sonhos.
Sonho é o que chega na hora de eu acordar.
Só quero seguir sossegado
Guardando cinzas e o gozo náufrago.
Por que não te amo?!
Por que não te odeio?!
O acaso não é o que sonho.
Por isso não sei se te amo,
Por isso não sei se te odeio.
Fito-te e te desejo
E o teu silêncio,
Aríete de frente ao meu exílio,
Rompe a bruma densa que nos separa
E em qualquer dia virá
Sem sentido
O sol que perdi.

Ivanmar de Queiroz- retirado do livro: II Antologia de Escritores de Valença- Ba

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fábula: A rã e o touro

Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETE que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como leitura a Fábula : A rã e o touro uma adaptação de Ruth Rocha.

Um grande touro passeava pela margem de um riacho.
A rã ficou com muita inveja do seu tamanho e da sua força.
Então começou a inchar, fazendo enorme esforço, para tentar ficar tão grande quanto o touro.
Perguntou a suas companheiras de riacho se estava do tamanho do touro.
Elas responderam que não.
A rã tornou a inchar e inchar. Ainda assim não alcançou o tamanho do touro.
Pela terceira vez tentou inchar; e fez isso com tanta força, que acabou explodindo, por culpa de tanta inveja.

Desafio Musical


Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como desafio musical a música: Tenha pena de mim com Aracy de Almeida.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Hora da Fábula: A cigarra e a Formiga de Ruth Rocha



Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM usufruimos da belíssima fábula: A cigarra e a formiga versão de Ruth Rocha.

A cigarra passou todo o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer.
A formiga então perguntou a ela:
- E o que é que você fez durante todo o verão?
-Durante o verão eu cantei- disse a cigarra.
E a formiga respondeu:
- Muito bem, pois agora dance!

Quadro: A hora do Samba

Dona Dalva Damiana

Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM criamos um novo quadro: A hora do Samba. E nesta edição privilegiamos o samba-de-roda Suerdieck, representado pela Dona Dalva Damiana da cidade de Cachoeira, Bahia.

Dona Dalva nasceu em Cachoeira em 27 de setembro de 1927, filha de Antônio José de Freitas e de Maria São Pedro de Freitas. O pai morreu cedo, com 51 anos, era sapateiro, e guarda municipal. A mãe foi mais longeva, morreu aos 97 anos.


Sua avó paterna chama-se Vicência Ribeiro da Costa. Dona Dalva não se lembra da data do nascimento dela, mas sabe que o aniversário era no dia de São José, isto é, 19 de março. Ela negociava com coco e peixe em Feira de Santana.


A avó materna, Maria Tereza de Jesus, faleceu no dia de ano novo, mas ela também não se lembra do ano. Ela lavava roupa no rio que passa no bairro do Caquende. “A roupa era bem lavada e até fervida”, conta ela, e tinha muitos fregueses.


Ambas as avós faleceram com mais de 80 anos – “talvez até mais”, acrescenta ela.

Sebastião Heber – Professor adjunto de Antropologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Faculdade Dois de Julho, membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e da Academia Mater Salvatoris

terça-feira, 27 de julho de 2010

Você sabia que...

Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre as cigarras. Você sabia que as fêmeas das cigarras após botarem seus ovos morrem? Os ovos eclodem em seguida.

CONTINUAÇÃO DA LEITURA "A BOTIJA" DE CLOTILDE TAVARES


Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos mais um capítulo do livro: A BOTIJA de Clotilde Tavares.

Você sabia que...



Na 182° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 25 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre a vida das abelhas. Você sabia que uma abelha rainha pode botar cerca de 3 mil ovos por dia?

sábado, 17 de julho de 2010

Na 181° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

YCATU


E assim vou
Com a fremente mão do mar em minhas coxas.
Minha paixão? Uma armadilha de água,
Rápida como peixes,
Lenta como medusas,
Muda como ostras.


Olga Savary


Retirado do livro: Os cem melhores poemas brasileiros do século
Este livro pertence ao Kit ponto de leitura do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

OLGA SAVARY



Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como leitura inicial o poema: Ycatu de Olga Savary, ela que nasceu em Belém do Pará no dia 21 de maio de 1933. Filha única do engenheiro eletricista russo Bruno Savary e da paraense Célia Nobre de Almeida, Olga estudou em Belém, Fortaleza e no Rio de Janeiro.

Na infância, absorveu fortemente os elementos da cultura da terra onde nasceu, transmitidos por sua família materna. Até os três anos de idade, teve a vida dividida entre Belém e Monte Alegre, no interior do Pará, cidade de seus avós maternos. Em 1936 seu pai, por motivo de trabalho, leva a família para o Nordeste, onde fixa moradia em Fortaleza.
Em 1942 os pais de Olga se separam, e ela vai para o Rio de Janeiro onde passa a morar com um irmão de sua mãe, começando a desenvolver suas habilidades literárias. Aos onze anos passa a redigir um jornalzinho, incentivada por um vizinho, para quem escrevia, sendo remunerada por isso. Sua mãe, no início, recriminava a vocação da filha, pois queria que ela se dedicasse à música, coisa que Olga detestava. Nesse tempo ela começa a escrever e a guardar seus escritos em um caderninho preto, que sempre era deixado com o bibliotecário da ABI para que sua mãe não o destruísse.
Sua convivência com a mãe tornar-se-á difícil ao ponto de a escritora, aos 16 anos, pensar em ir morar com o pai - desistindo por achar que ainda estaria muito perto da mãe. Contudo, aos 18 anos, Olga volta a Belém, indo morar com parentes e estudando no Colégio Moderno. Posteriormente decide voltar para o Rio, onde começa a alavancar sua carreira de escritora.
Correspondente de diversos periódicos no Brasil e no exterior, organizou várias antologias de poesia. Sua obra também está presente em diversas antologias brasileiras e internacionais, como a Antologia de Poesia da América Latina, editada nos Países Baixos, em 1994, com 18 poetas — inclusive dois prêmios Nobel: Pablo Neruda e Octavio Paz.
É poeta, como gosta de ser chamada, contista, romancista, crítica, tradutora e ensaísta. Traduziu mais de 40 obras de mestres hispano-americanos, como Borges, Cortázar, Carlos Fuentes, Lorca, Neruda, Octavio Paz, Jorge Semprún e Mário Vargas Llosa, e também os mestres japoneses do haicai - Bashô, Buson e Issa.
É membro do PEN Club, associação mundial de escritores, vinculada à Unesco, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI - Associação Brasileira de Imprensa e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. Foi presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-1998.


É também conhecida por ter sido a primeira mulher brasileira a lançar um livro inteiramente dedicado a poemas eróticos.
Colabora com vários jornais e revistas do Brasil e do exterior.


Fonte: Wikipédia

Dica de Leitura: Macunaíma de Mário de Andrade



Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de leitura o livro: Macunaíma de Mário de Andrade. O livro utilizado pelo programa faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Canção de Domingo



Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecmos o poema: "Canção de Domingo" autoria de Mário Quintana.



Que dança que não se dança?
Que trança não se destrança?
O grito que voou mais alto
Foi um grito de criança.

Que canto que não se canta?
Que reza que não se diz?
Quem ganhou mais esmola
Foi o mendigo aprendiz.


O céu estava na rua?
A rua estava no céu?
Mas o olhar mais azul
Foi só ela quem me deu!


Mário Quintana

Retirado do livro: Mario Quintana de Fausto Cunha seleção
Este livro pertence ao Kit ponto de leitura do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Nome é nome



Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM desfrutamos da beleza dos versos de José Paulo Paes.


1
Você por acaso conheceu
Um contador chamado Romeu?
Toda vez que errava
As contas, gritava:
“Erro meu! Erro meu! Erro meu!

2
Inesperadamente, a minha tia Inês
Soltou na rua o meu cãozinho pequinês
Mais foi-lhe perdoado
Esse grave pecado.
O padre só disse: “ Nunca mais peque, Inês”

3
Em que estação do ano
Nasceu Vera, a minha prima?
Essa até rima.
Não tem engano.
Nasceu na Primavera
A minha prima Vera.

Adivinha dos peixes
Quem tem cama no mar? Camarão.
Quem é sardenta? Adivinha. A sardinha.
Quem não paga o robalo? Quem roubá-lo.
Quem é o barão no mar? Só tubarão.

Gosta a lagosta do lago? Ela gosta.
Quantos pés cada pescada tem? Hem?
Quem pesca alegria? O pescador?
Quem pôs o polvo em polvorosa? A rosa.

José Paulo Paes
Retirado do livro: É isso ali- poemas adulto-infanto-juvenis
Este livro pertence ao Kit ponto de leitura do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Combatendo as formigas

Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre o combate as formigas.




Para destruir formigueiros, misture num vasilhame pimenta em pó, páprica, pó de café ou algumas gotas de suco de limão. Disponha a seguir o conteúdo na entrada do formigueiro.
Outra alternativa é furar o centro do formigueiro e despejar amoníaco. Cubra imediatamente o formigueiro com um plástico preto ou uma lona, vedando bem os bordos.
Na trilha das formigas, coloque hortelã e bórax de lavar. Aliás, este último, misturado com partes iguais de açúcar de confeiteiro atrai e mata as formigas.
Nos armários, pendure pequenos maços de poejo ou de arruda. A fragância contribui para afasta-las.


Retirado do livro: Guia ecológico doméstico de Maurício Waldman e Dan Scheneider
Este livro pertence ao Kit ponto de leitura do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER

Imagem retirada do blog: interesaber.wordpress.com


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dica de Cinema: A Pessoa é para o que nasce de Roberto Berliner

Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de cinema o filme: A pessoa é para o que nasce de Roberto Berliner.


Sinopse

  • Três irmãs cegas. Unidas por esta incomum peripécia do destino, Regina, Maria e Conceição viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades.


Informações Técnicas
Título no Brasil: A Pessoa é para o que Nasce
Título Original: A Pessoa é para o que Nasce
País de Origem: Brasil
Gênero: Documentário
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento: 2004
Estréia no Brasil: 02/06/2005
Distrib.: Europa Filmes
Direção: Roberto Berliner


As irmãs cegas protagonistas do filme: A pessoa é para o que nasce de Roberto Berliner

terça-feira, 13 de julho de 2010

Curiosidades nas origens das palavras: BADERNA



A palavra originalmente pertence à nomenclatura náutica e está assim definida no Aurélio:

“Botão provisório que se faz no tirador de uma talha, no colhedor de uma enxárcia, em um brandal ou em qualquer cabo de laborar, a fim de que o tirador, colhedor, brandal ou cabo não corra no gorne em que labora”

Em 1828, nasceu na cidade de Piacenza, Itália, Marietta Baderna. Não se sabe se o sobrenome teve origem em algum ancestral marinheiro. O pai, Antonio Baderna, nada tinha a ver com navegações. Era médico e se tornaria o maior incentivador da filha na carreira por ela escolhida: bailarina, um ato de coragem já que, para os padrões puritanos da época, bailarina, prostituta era tudo a mesma coisa. Aos 12 anos, a menina estreou em Piacenza e logo se destacaria na companhia de dança do teatro Scala de Milão e depois em palcos famosos da Europa.

Por razões políticas – a arte dos teatros foi banida enquanto a Itália esteve sob o domínio da Áustria -, pai e filha vieram parar no Rio de Janeiro, em 1849. Marietta Baderna fez tanto sucesso que formou uma legião de fãs apaixonadíssimos, entusiasmadíssimos, a ponto de discutirem e brigarem por ela nas ruas. Logo foram chamados de badernistas e daí surgiu a palavra baderna com o sentido de grupo de rapazes desordeiros, bagunça, confusão.
Em 1889, o dicionário de Antonio Joaquim de Macedo Soares foi o primeiro a registrar a palavra com o sentido de “súcia dançante”


Retirado do livro: A casa da Mãe Joana de Reinaldo Pimenta
Este livro pertence ao Kit ponto de leitura do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER, conquistado no I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO MINISTERIO DA CULTURA.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

CONTINUAÇÃO DA LEITURA DE A BOTIJA DE CLOTILDE TAVARES

Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos mais um capítulo do livro: A botija de Clotilde Tavares.

Cantando na Chuva (Singin' in the Rain )

Na 181° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 11 de julho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos a trilha sonora do filme estadunidense estrelado por Genne Kelly, Cantando na Chuva (Singin' in the Rain ).

Curiosidades:


Na cena em que Gene Kelly dança na chuva, na verdade é utilizada uma mistura de água com leite por que no período das filmagens os Estados Unidos estavam passando por um longo periodo de seca ; antes da gravação desta cena, Gene Kelly estava com 38 graus de febre, mas resolveu ir adiante depois de fazer uma sessão de acupuntura com o Dr. Victor Carneiro(o que teria supostamente resolvido o problema).


Este filme ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.


Fonte: Wikipédia

sábado, 3 de julho de 2010

Na 180° edição do ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER



Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos inicialmente na abertura do programa o belíssimo poema: Os versos qeu te fiz de Florbela Espanca, poetiza portuguesa.

Os versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármores de Páros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolências de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!


Mas, meu Amor, eu não t´os digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda.
Se dentro guarda um verso que não diz!


Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!


Florbela Espanca. Retirado do Livro homônimo que pertence ao KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER quando ganhou o I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

Hora dos Causos

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos o causo: O medo de onça, de Rolando Boldrin. O livro utilizado faz parte do KIT PONTOS DE LEITURA conquistado pelo ALACAZUM quando do I CONCURSO PONTOS DE LEITURA 2008: HOMENAGEM A MACHADO DE ASSIS DO GOVERNO FEDERAL.

O medo de onça


Dentre todos os mentirosos que eu conheci, o mais engraçado deles era o Zé Farol. Esse tinha um jeito especial de inventar suas histórias incríveis.
Como todo mentiroso, causo de onça era o que não faltava ao Zé Farol. Tinha um punhado de mentira, cada uma melhor do que a outra.
Nesse causo que passo a contar agora, ao contrário de todo mentiroso que começa contando vantagem, ele começou falando pra gente assim:
ZÉ FAROL- Óia gente. Esta que eu vou contar agora foi fogo, por que eu sempre tive muito medo de onça. E num é que justamente uma das grande foi a que apareceu um dia que eu fui caçá? Apois bem: quando eu vi a marvada, carpi os pé. Larguei espingarda, larguei tudo ali mêmo e saí desembestado mata afora.
OUVINTE; E daí, Zé? Conseguiu se livrar da onça?
ZÉ FAROL: Que nada. Pois num é que a mardita garrô corrê atrás de mim feito uma doida. E eu lá no meio daquele mato... correndo. E a onça atráis, pega num pega... tava chegando nos meu carcanhá.
OUVINTE 2- Conta logo, Zé! Quero vê como ocê se livrô dessa bitela...
ZÉ FAROL- Carma, gente. Eu chego lá. Pois bem, corre que corre, a onça quase me arcançando... De repente, eu trupiquei nus gravetos e tium... Caí de boca no chão. Daí, eu desesperado me virei de barriga para riba, par móde num morrê cumo um covarde bruço pro chão. A onça veio vindo... vindo... me oiando... me oiando... e quando chegou pertinho de mim, que tremia... ela ponhô a pata direita em riba do meu peito... abriu aquele boção bem na minha cara e roncô bem arto... anssim... GREEEEEEEEE (Zé imitando a onça). O baruio do ronco bravo dela acho que dava pra ouví no arraiá.
TODOS- (muito interessados) - E daí, Zé? O que que ocê fez?
ZÉ FAROL- Me borrei tudo! Me sujei na carça.
OUVINTE 1- Pois agora gostei de vê, Zé. Agora ocê provou que num mente. Pois com uma onça dessas com a pata no meu peito, até eu borrava. Me sujava as carça também.
ZÉ FAROL- (calmo) - Não gente. Eu tô falando que me borrei, mas foi agora quando eu imitei o ronco arto da onça: GREEEEEEEEEEEE

BILHETE A FELICIDADE DE JOSÉ LEONE

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos mais uma vez para apreciação do ouvinte-leitor ALACAZUM o poema: Bilhete a Felicidade do professor José Leone, da cidade de Aratuipe, Bahia. Este poema foi revelado pelo Sr. José Lopez, amigo e parceiro cultural do ALACAZUM que ofereceu uma caixa de chocolate para quem acertasse o nome do autor do poema. Este poema foi declamado pelo autor na década de 1950 quando da inauguração do primeiro colégio estadual da cidade de Valença. O premiado foi João Matheus que vive no bairro da Graça.

Bilhete a Felicidade


Felicidade! Você mente tanto!
Você só serve para nos enganar
Você promete tanta coisa boa!
Afirma tanto para depois negar!


Felicidade se você soubesse
O quanto dói uma desilusão
Você seria muito mais humana
Teria pena do meu coração.


Pensei um dia que você tivesse
Alguma coisa para me ofertar
Agora vejo que você promete
Só pelo gosto de nos enganar!


Felicidade você se recorda
Daquele sonho que nos deu cantando
Daquele sonho que morreu tão cedo
Pois você mesma terminou matando!


Felicidade vou dizer-lhe agora!
Não quero vê-la mais em meu caminho
Você agora pode ir-se embora!
Prefiro mesmo caminhar sozinho!


Professor José Leone- Aratuípe- Ba

DICA DE CINEMA: TAPETE VERMELHO

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM oferecemos como dica de cinema o filme: Tapete Vermelho, comentário na edição anterior de uma ouvinte-leitora do ALACAZUM.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

BG: CHORO DOS PÍFAROS COM A BANDA DE PÍFAROS DE CARUARU


Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM apreciamos o BG: Choro dos Pífaros com a Banda de Pífaros de Caruaru.

A Banda de Pífanos de Caruaru tem suas origens no ano de 1924, quando Manoel Clarindo Biano, sertanejo das Alagoas, herdou de seu pai dois pífanos (ou pifes), um bombo, um prato e a missão de manter viva a Zabumba Cabaçal criada por seu avô, banda de pífanos, ou “esquenta mulher”, como é conhecida nas Alagoas, ou banda cabaçal, ou terno de zabumba, dentre outras denominações que variam conforme a região.


Manoel juntou a família, seus filhos Benedito e Sebastião, e um amigo e começaram a percorrer o nordeste, fugindo da seca e da miséria, fazendo apresentações em quermesses, novenas, casamentos, batizados, enterro de “anjos” e até mesmo para o lendário Lampião (1927). Foi nessas andanças que aportaram em Caruaru, no ano de 1939, onde continuaram com seus shows. 1955 marca a perda de s. Manoel. A missão de manter viva a tradição foi delegada aos seus filhos, e agora também aos seus netos: Luiz, que permaneceu por pouco tempo, e Amaro (filhos de Sebastião) e Gilberto e João (filhos de Benedito), agora batizados com o nome de Banda de Pífanos de Caruaru.

PÍFARO

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM, informamos sobre o instrumento musical: PÍFARO



Pífano (português brasileiro) ou pífaro (português europeu) ou ainda pife é uma pequena flauta transversal, aguda, similar a um flautim, mas com um timbre mais intenso e estridente, devido ao seu diâmetro menor. Os pífanos são originários da Europa medieval e são frequentemente utilizados em bandas militares.

No Brasil, o pífano tradicional é um instrumento cilíndrico com sete orifícios circulares, sendo um destinado ao sopro e os restantes aos dedos. No geral, é um instrumento muito similar ao pífano de outras regiões do mundo. Pode ser construído com materiais diversos como: bambu, taboca, taquara, osso, caule de mamoneira ou, ainda, como é mais explorado hoje em dia, com cano de PVC, uma alternativa para a escassez de matéria-prima natural. É encontrado em três tamanhos: 65cm a 70cm, chamado "régua-inteiro", 50cm, chamado "três-quartos", e 40cm, chamado "régua-pequena". O som varia de acordo com o comprimento do pífano.


O pífano é um instrumento tradicional do nordeste do Brasil. Seus tocadores, na maioria, são pessoas humildes que transmitem a cultura do pífano pela tradição oral – tanto a confecção quanto o repertório, que em geral dispensa partitura, sendo tocado de ouvido. No Nordeste, ainda se encontram as tradicionais "bandas de pífanos", "bandas de pife cabaçal", "esquenta-mulher" ou "terno de zabumba", sendo compostas por dois pífanos carros-chefe, acompanhados em geral por um surdo, um tarol e um bombo ou zabumba, além de outros pífanos.


Fonte: Wikipédia

O tocador de Pífaro de Édouard Manet




O tocador de Pífaro de Édouard Manet


Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre a obra de Édouard Manet, o tocador de Pífaro.

ESTUDANTE DO IFBA VALENÇA CLASSIFICADO NA 6° O.B.B.

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio Clube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre a classificação do estudante do IFBA Valença, Joab Magalhães, participante da 6° O.B.B. - Olimpiadas Brasileira da Biologia, Joab Magalhães obteve o 2° lugar no Brasil. O ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER parabeniza o jovem estudante Joab Magalhães e toda sua família pelo sucesso alcançado.

Veja lista dos classificados:http://www.anbiojovem.org.br/obb/

É ÁGUA QUE NÃO ACABA MAIS

Na 180° edição do programa radiofônico ALACAZUM PALAVRAS PARA ENTRETER que foi ao ar no dia 27 de junho de 2010, transmissão pela Rádio CLube de Valença 650 KHZ AM informamos sobre o Aquífero ALTER DO CHÃO como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86.000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. Esta quantidade de água seria suficiente para abastecer a polulação mundial durante 500 anos. Esta informação foi enviada pela ouvinte-leitora D. Litinha que vive em nossa cidade.